Lilly Farias
Eu procuro poesias perdidas no teu rosto, nos seus olhos brilhando e nas tuas mãos que tremem. Eu procuro encontrar o poema que ficou perdido no escuro do pátio quando eu te deixei sozinho.
Eu procuro encontrar o sentido do amor que é real, mas que não necessita de concretude. E eu te procuro em cidades perdidas da minha memória, eu vejo você vagando pelos labirintos que eu criei.
O poema é indecifrável nos teus lábios que eu não consigo parar de olhar e é indizível no teu corpo perto do meu. O poema é infinito... É infinito como a certeza de te ter mais perto a cada instante e de ser sua até o último deles. É infinito como a calma de caminhar de noite sob da chuva, nas ruas de uma antiga civilização, embaixo de um guarda-chuva quebrado. É infinito como todos os poemas precisam ser.
1 Response
  1. Vinícius... Says:

    Oi!
    Acho que tenho o poema que procura.
    É um poema que fiz á muito tempo e que nunca te mostrei, mas que esta escrito em você.
    Quando me encontrar, cantarei pra ti.

    Beijos e até breve!


Postar um comentário