Lilly Farias
Eu tenho suportado dolorosamente o peso da falta do seu sorriso. Eu tenho andado por ruas que não fazem sentido.
A casa é minha. O poema é meu. Eu fugi de casa. Eu me exilei, me afastei da felicidade.
A minha complexidade me torna incompreensível para mim mesma, tão absorta nos meus números, nas minhas letras, nas minhas imagens, nas minhas fotografias e nas minhas ilusões. No meu eu lírico sem pátria, tão patriota que é.
E eu não pretendo que alguém entenda a bagunça silenciosa dos meus gritos de desespero. Eu não espero que alguém entenda o que pra mim não faz sentido.
2 Responses
  1. Vinícius Says:

    Os olhos que brilham, brilham diante da luminosa e caótica (des)organização do pluriverso.


  2. Sr. Caos Says:

    Não creio nessa desordem luminosa. Sombria, suja, terrena e inevitável. Bem humana. rs


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