Lilly Farias
Eu passava minhas noites a vagar do cárcere dos meus ciúmes ao maravilhoso mundo das histórias alheias. Filmes, livros, pequenas histórias escritas, episódios narrados pelos amigos e até invenções da minha própria cabeça. Como viver a vida dos outros é bom! Como diria Machado de Assis, "também se goza por influição dos lábios que narram."
Eu vivi! Ah, como vivi! Passeei por terras distantes: da vida árida nos secos desertos, aos montes gelados da solidão. Fui monge, cavaleiro, soldado, donzela, rei, bobo da corte, carrasco, mendigo e palhaço. Fui cega e pude ver muito mais longe.
Nada melhor que ser milhões de pessoas nessas noites quentes de eterno verão.
4 Responses
  1. Unknown Says:

    Você que vive a história do próximo, quem foi o anterior a você? Quem é você? Quem é a Arielly, se é mesmo assim que se escreve, se a Lilly é mosaico feito por coletivo de artistas? Aliás, existe nome para coletivo de artistas? Manada?
    Um beijo na chuva, vários colegas imaginando a menina nua embaixo do vestido verde, a sede que me mata embaixo d'água. Este sou eu's, e confesso que ainda não descobri quem preciso confundir. Quem é você? Será que você é assim?


  2. P. Says:

    eterno verão em traços de toda madruga, faço minha a pergunta proprosta por Leonardo...
    Serás que ers assim?
    Tão sublime quanto as formas claras de teu sorisso .


  3. Lilly Farias Says:

    Não, não me pareço com o que conto e com o que transpareço. Meu sorriso é uma máscara que serve pra encobrir vizões pintadas com tonalidades cinzentas.


  4. P. Says:

    Eu sei que isso não és verdade !
    xD


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